Vem
Há algo no frio que guarda vida
Num congelar de grafias exportas ao vento
Trazendo-me recordações que se descongelam com o tempo
Varrendo minha memória melancólica
Assim, permaneço na calada da noite
Eu e eu
Naquele prélio desconcertante
Que causa rios perenes que sofrem sem chuva
Numa imperfeição perfeita pra se viver
E ouvindo aquela minha velha canção
A do toque compassado do coração
Só tenho um pensamento nada vago
Mas vivo, presente
Aquelas loucuras maravilhosas que é para gerar vida
Tão deliciosamente sonhadas
Aqui bem acordada, espero-te!
Valéria Hidd.
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