Páginas

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Mar Azul




Ás vezes sinto que meu espírito necessita de uma meia verdade

De acreditar ou não no valsar dos pensamentos tortos
Que se equilibram desnorteados procurando abrigo
Essa é certamente a meia verdade que pulsa a cada gole de ilusão,
Contrapondo com a névoa que se instala
É na gota que consumo que estão os segredos, as verdades e as virtudes
Aí me vem aquela vontade indomável da mentira sincera que a liberdade é
Fazendo com o que há em mim, acorde
E vá de encontro como o mar azul.

Valéria Hidd
Vem
Há algo no frio que guarda vida Num congelar de grafias exportas ao vento Trazendo-me recordações que se descongelam com o tempo Varrendo minha memória melancólica Assim, permaneço na calada da noite Eu e eu Naquele prélio desconcertante Que causa rios perenes que sofrem sem chuva Numa imperfeição perfeita pra se viver E ouvindo aquela minha velha canção A do toque compassado do coração Só tenho um pensamento nada vago Mas vivo, presente Aquelas loucuras maravilhosas que é para gerar vida Tão deliciosamente sonhadas Aqui bem acordada, espero-te!
Valéria Hidd.