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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Anormais

Mesmo com a mente turva
pensamento sem delírio
olhos sem brilho
corpo exausto e pele sem tato,
A consciência por alegrias
que  fizeram vibrar corpo e alma.
Vindo sempre mais do que menos.
Com  Lua mais do que Sol.
E Flores com pouco Espinhos.
Riso aberto com lágrimas.
Mais Aprovação do que Reprovação.
Portanto, mais Vida do que Lamúrias.
Sem hora certa para a valsa,
foi-se no caminho reto de curvas
que só se enxerga as incertezas dos imperfeitos.
Aqueles mesmos que vivem de tal forma
que são invejados pelo simples fato de serem FATO,
Porque parecem anormais.
Valéria Hidd

domingo, 19 de agosto de 2012

Resposta

- Ele?
Ele é relacionamento. É o cuidar, o desejo, o ciúme, o desequilibrio, a falta de Razão.
Ele é a vida em si, pra mim, por mim, por ele, por nós.
É o aparecimento da coragem, do orgasmo, do indo sem ir e sem vir.
É gota que não cai. Orvalho que não se sente, porque evapora.
É correr sem pressa, sem destino, sem fuga, e sem prêmio.
É o porraaaaaaaaaa, não aguento de saudade.
É o mistério de

não saber o que se sente e nem como se desgrudar.
É corpo, cheiro, sol e calor.
É vida imitando a arte de que tanto falam.
É a dor de Camões que desatina sem doer.
É fé, angústia e presença.
É temor, melancolia e ausência.
É o certo vestido de dúvidas.
É a existência do querer viver.
- Entende? É igual a um todo. Um tudo. Ar, Fogo, Terra e Água.
É o Universo dentro de um mundo de dois habitantes.
Valéria Hidd